Você sabia que é possível conhecer o passado da Terra por meio dos fósseis de plantas? Neste curso vamos abordar os principais conceitos, técnicas e aplicações da Paleobotânica – área da ciência que estuda as plantas que viveram há milhões de anos. Ao longo do curso, os alunos conhecerão os métodos de estudos dos fósseis vegetais, conceitos de morfo-anatomia vegetal básica, os processos de fossilização, além de uma visão geral dos principais grupos de plantas no decorrer do tempo geológico. Também será apresentado como fósseis de plantas contribuem para a compreensão do clima e ambiente passado, bem como o contexto histórico da paleobotânica no Brasil. As aulas promovem a discussão desses temas e interação entre os interessados em paleobotânica.
O curso completo possui 26 horas, as aulas são semanais, com duas horas de duração, ministrada ao vivo pela internet pela palebotânica M.e Taluany S. do Nascimento.
Ao final emitimos um certificado autenticado, válidos para somatório de horas complementares em cursos de graduação. Não é um curso profissionalizante, é para aprofundamento, aperfeiçoamento e divulgação da ciência e patrimônio nacionais.
Carga horária: 26 horas em 13 aulas*
Local: 100% online, pode ser acessado por computador, tablet ou telefone celular
Dia e horário de aulas: uma aula ao vivo, semanal, com duas horas de duração, nas noites de quinta-feira, às 20h (horário de Brasília). Caso não possa assistir às aulas ao vivo, é possível acompanhar o curso pelas gravações das aulas.
Período da próxima turma: de 10/04 a 03/07/2025*
Investimento: Há quatro opções de pagamento:
1 - R$ 295,00 no cartão de crédito, em até 12 parcelas
2 - R$ 259,60 no pix (12% de desconto)
3 - R$ 236,00 no pix para ex-alunos da NASOR (20% de desconto)
4 - R$ 150,00 no pix para quem já fez o curso de Paleobotânica e quer participar novamente (com recebimento de certificado de atualização)
(*) O número de horas e de aulas é estimado, na prática o curso pode ser um pouco maior devido ao interesse dos alunos de prolongar o estudo e acrescentar temas aos debates do curso. Nesse caso, o certificado será ajustado para o número real de horas do curso.
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Abordaremos alguns fundamentos da pesquisa com foco nos vegetais fósseis. Apresentaremos o registro paleontológico das plantas ao longo do tempo: para isso vamos mostrar os principais e mais representativos grupos de vegetais, sua anatomia, relações com outros seres vivos, características de preservação e o contexto ambiental em que viveram no passado. Concluímos com as aplicações dos macrofósseis e microfósseis na sociedade, o mercado de trabalho para o paleobotânico e o histórico da ciência.
CONTEÚDO:
1 - Palinologia e Paleobotânica: conceitos e aplicações.
2 - Células, tecidos e órgãos vegetais.
3 - Tafonomia e tipos de preservação, métodos de estudo de macro e microfósseis.
4 - Introdução ao tempo Geológico e a bioestratigrafia.
5 - Principais grupos, ordens e famílias de vegetais que viveram durante o Tempo Geológico.
6 - Aplicação de fósseis vegetais na compreensão de aspectos paleoclimáticos e paleoambientais.
7 - Contexto histórico e Divulgação cientifica da Paleobotânica no Brasil.
Professora
Taluany Silva do Nascimento
Paleobotânica
Possui licenciatura em Ciências Biológicas e mestrado em Biodiversidade, ecologia e conservação, ambos pela Universidade Federal do Tocantins (UFT – Porto Nacional). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geociências, pela Universidade Federal do Pernambuco (CTG-UFPE), com período sanduíche na Baylor University, Waco-TX (09/2024-02/2025 PDSE/Capes). Integra a equipe do Laboratório de Paleobotânica e Evolução Vegetal (UFPE) e colabora no Laboratório de Paleobiologia (UFT). É pesquisadora do Projeto FLORANTAR (Museu Nacional-UFRJ/PROANTAR/CNPq). Desde a graduação desenvolve pesquisas voltadas para a área de Paleobotânica com ênfase nas folhas fósseis. Atualmente sua pesquisa está focada na flora paleocênica da Ilha Seymour, Península Antártica. Participou de expedição de campo ao continente, na Operação Antártica XLII (Nov/2023 – Jan/2024). Na oportunidade, desenvolveu pesquisa de campo acampada na Ilha Vega, Península Antártica e visitou a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), Ilha Rei George.